Criopreservação de embriões in vitro: a evolução de um século em uma geração

Categoria: Reprodução
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Um investimento que proporciona retorno rápido e contínuo para o rebanho e para a fazenda.

Nos últimos anos, a produção in vitro de embriões (PIVE) tornou-se uma valiosa tecnologia de reprodução assistida em sistemas de criação bovina.

As vantagens são velhas conhecidas do mercado. Desde a definição das características mais importantes para a melhoria do rebanho até a oportunidade de comercialização do material genético.

Por outro lado, mesmo com as notáveis inovações e ganhos, a tecnologia ainda carrega desafios. De maneira geral, os maiores entraves para o pleno sucesso da produção in vitro são os baixos índices de prenhez pós-transferência e a maior sensibilidade do embrião à criopreservação.

A boa notícia é que dá, sim, para extinguir esses obstáculos aliando a criopreservação de qualidade à sua produção in vitro. Inclusive, a estratégia vem proporcionando aos produtores a evolução de um século em uma geração.

Demais, não é mesmo? E é exatamente sobre isso que vamos falar hoje. Segue com a gente para saber tudo sobre o assunto!

O que é criopreservação?

Indo direto ao ponto, a criopreservação é uma técnica de congelamento que, por meio de temperaturas que podem chegar até os 196ºC negativos, preserva as características de células e tecidos biológicos, como espermatozoides, óvulos, tecidos ovarianos e embriões.

A criopreservação de embriões tem o potencial de disseminar as atuais tecnologias, por manter o metabolismo celular em estado de quiescência, tornando possível a conservação dos embriões por tempo indeterminado.

Qual a importância da criopreservação na produção in vitro?

Além de facilitar o transporte de embriões a longas distâncias, como nos casos de importações e exportações, a formação de bancos genéticos proporciona uma maior segurança zoosanitária durante a comercialização, uma vez que estes embriões, quando manipulados segundo as normas da Sociedade Internacional de Tecnologia de Embriões (IETS), podem evitar a disseminação de várias doenças.

Como a qualidade dos embriões impacta o processo?

Em linhas gerais, é importante lembrar que somente embriões de excelente qualidade sobrevivem ao processo de criopreservação.

Assim, muitos laboratórios buscam melhorar o potencial de desenvolvimento e a qualidade do oócito, durante a maturação in vitro (MIV), pois se trata de uma etapa crucial e limitante para o sucesso da PIVE.

A eficiência da tecnologia de MIV refere-se ao estado bioquímico e molecular do oócito maturo capaz de ser fertilizado naturalmente e desenvolver um embrião, que ao ser transferido se desenvolverá a termo.

Um dos procedimentos para o aprimoramento da MIV consiste na inibição da maturação meiótica (nuclear) promovendo, ao mesmo tempo, o desenvolvimento do ooplasma.

A maturação espontânea do oócito, que ocorre quando este é retirado do ambiente folicular, pode ser evitada pelo uso de inibidores das quinases dependentes de ciclina específicos (CDK), como a butirolactona I (BL-I) e a roscovitina (ROS), as quais inibem a atividade do fator promotor da maturação (MPF).

Para tanto, com a necessidade de se buscar uma metodologia de PIVE mais adequada e eficiente, a utilização de fármacos inibidores da maturação nuclear facilita o manejo dos oócitos para o uso em programas comerciais de produção de embriões in vitro, uma vez que permite o transporte, bem como a sincronização do momento da fertilização de oócitos de diferentes animais.

Conclusão

É indiscutível que a inovação e o aprimoramento das biotécnicas reprodutivas são como combustível na obtenção de melhores resultados no campo.

Por isso, considere soluções que sejam capazes de combinar o melhor das fêmeas e dos touros para um rebanho superior, como a CRV Embryo, que utiliza as melhores técnicas para produção de embriões de melhor qualidade e mais criotolerantes!

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Ademais, com a melhora nas taxas de produção de embriões, as técnicas de estocagem em nitrogênio líquido, principalmente a vitrificação, deixariam de ser um desafio para a aplicação prática da técnica de PIVE.

Aproveite que chegou até aqui e envie sua opinião ou conte sua experiência com a criopreservação para o e-mail cassiano.pelle@crv4all.com.br! Vamos adorar trocar figurinhas com você.