Com a alta nos custos de produção e queda dos lucros na pecuária brasileira, o tamanho adulto das fêmeas na bovinocultura de corte tem gerado discussões quanto a seus efeitos nos sistemas de produção.
De maneira geral, diferentes biótipos das vacas envolvem mudanças no custo de mantença, taxa de maturidade, eficiência reprodutiva e também na eficiência econômica do rebanho.
Atualmente, a seleção dos animais tem sido baseada somente no peso corporal e ganho de peso dos indivíduos em idades pré-determinadas, o que tem resultado em animais de maior porte em função da correlação genética positiva existente entre tais pesos e o peso adulto do animal.
Para rebanhos de cortes comerciais que não desejam reter as fêmeas, isso é visto com bons olhos, já que touros selecionados para maiores pesos e ganhos de peso resultarão em progênies que entregarão maior desempenho produtivo.
Já em sistemas nos quais há retenção das fêmeas para reprodução, para o controle do tamanho das fêmeas do rebanho de corte, a informação do peso adulto deve ser incluída nos índices de seleção.
No entanto, o que vemos é que há carência de dados de peso dos animais após os dois anos de idade e de estudos sobre as correlações dos pesos e ganhos de peso com o peso adulto em raças zebuínas no Brasil.